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GUS e Estrela empatam clássico manchado por arbitragem


Nesta tarde de 27 de outubro, o Grupo União Sport recebeu o Estrela de Vendas Novas, num jogo que se previa equilibrado e aceso. O resultado final foi de 1-1. Equilibrado? Por vezes. Aceso? Sempre. A arbitragem assim deixou que fosse, com um critério bastante largo e com vários erros a beneficiar a equipa visitante.


A verdade é que o GUS entrou por cima, com Edi a avisar aos cinco minutos que poderia causar estragos a partir de iniciativas individuais. Assim foi, e três minutos depois, abriu o marcador, numa jogada de insistência onde superou a carga de vários defensores. Entrando na área pela esquerda, fez o 1-0 com um remate indefensável.

Aos 26 minutos, o GUS podia claramente ter chegado ao segundo, com Bruno Machado a isolar-se em relação à defesa visitante. A única alternativa de Luís Bicho foi parar em falta o atacante unionista. O lance era para vermelho direto... nem falta foi assinalada. Claro ficou que o critério do árbitro Paulo Fernandes era o de deixar jogar, com vários elementos (dos dois lados) a fazerem faltas passíveis de mostragem do cartão amarelo.

Aos 35 minutos, a igualdade foi resposta. Na sequência de um canto do lado direito, a defesa montemorense errou e Kayã Caldeira aproveitou para apontar o 1-1.

A resposta ainda se deu antes do intervalo, mas sem a melhor das conclusões. Quer João Vasco, com um livre na zona lateral (após o lance onde foi mostrado o primeiro amarelo da partida, a Bruno Mendes), quer Miguel Serrano, isolado, obrigaram o guardião Nuno Roque a mostrar serviço.

A partir da segunda parte, deu-se uma grande quebra de qualidade no jogo, com o União a mostrar-se mais passivo perante o empate e a partida tornou-se mais feia e quente do que precisava de ser, muito devido à falta de controlo e às decisões duvidosas da arbitragem do encontro.

Perto dos 70 minutos, Edi pareceu ter sido puxado na área "estrelista". Nada foi assinalado. A perda de controlo do GUS também se foi notando, e o Estrela podia ter chegado à liderança aos 77 minutos, por Cláudio Neves, que cabeceou rente à trave após um canto. Já aos 84 minutos, outro momento incrivelmente duvidoso: André Capucho cabeceou para dentro da baliza, na sequência de um livre. O golo, que pareceu claro e possivelmente daria a vitória ao União acabou invalidado, levando aos habituais protestos.

Até ao final do jogo, João Carrasco viu o segundo amarelo após uma cotovelada involuntária, tendo sido expulso. Já cinco minutos para além dos 90 minutos, outro enorme motivo de protestos: existiu uma mão clara na área do Estrela após domínio de Bruno Machado na área. Ficou penalti para assinalar para o conjunto alvinegro.

A partida terminou, efetivamente, com empate a uma bola, mas a confusão não cessou com o apito final, com jogadores de uma e outra parte a mostrarem-se visivelmente exaltados com os acontecimentos da partida.


Intervenientes e acontecimentos:

GUS: Nuno Brás [cap.]; Paulo Pinheiro, Carlos Cassola, André Capucho, Erick; Miguel Samuel (João Diniz 78'), Rúben Varela (Rui Pereira 53'), João Vasco; Miguel Serrano (Duarte Chiola 60'), Edi, Bruno Machado. Treinador: Cipriano Madeira.

Estrela V.N.: Nuno Roque; Tiago Oliveira, David Prata, Luís Bicho, Denilson; Ety, Rivaldo (Cláudio Neves 63'), Kayã Caldeira (Nuno Machado 90'); Bruno Mendes (Ivan Pina 63'), João Carrasco, Rúben Nicolau. Treinador: Paulo Mendes.

Golos: Edi (8') - GUS; Kayã Caldeira (35') - Estrela V.N.

Disciplina: cartão vermelho para João Carrasco (90 + 4' - amarelo aos 74') - Estrela V.N.; cartão amarelo para Erick (68') - GUS; Bruno Mendes (36'), Rivaldo (60'), Ety (71') - Estrela V.N.

Árbitro: Paulo Fernandes.


Mauro Salgueiro Delca

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